BÁSICO 
nome completo:Baek Yohan
apelido:Hono
aniversário:07 de março de 2001
idade:24 anos
local de nascimento:Honolulu, Havaí, USA
gênero:Homem-cis
pronomes:Ele/dele
sexualidade:Panssexual
idiomas:Inglês e Coreano (com sotaque)
mbti :ENFP-T
(+)Carismático, empático, espontâneo, curioso e expressivo
(-)Impulsivo, teimoso, inconstante, inseguro e carente
alinhamento :Chaotic good
gosta :Música, praia, mar, calor, desenhos e ilustrações
desgosta :Frio, chuva, desrespeito e abacaxi na pizza
ocupação :Surfista profissional & estudante universitário
atual moradia :Ateliê Danwon
grau de educação :Graduação
Pintura e desenho; Animação
APARÊNCIA 
altura:1,72 m
porte físico:Magro atlético
cor dos cabelos:Castanho (muda constantemente)
cor dos olhos:Castanho-escuro
tipo de roupas:O estilo do Yohan é naturalmente despojado, com uma forte influência praiana que se reflete em peças leves, confortáveis e de tons claros. No dia a dia, ele prefere camisetas oversized de algodão, regatas soltinhas e camisas de linho usadas abertas, transmitindo uma vibe de quem acabou de sair da praia. Shorts de linho, bermudas acima do joelho e calças cargo feitas de tecidos finos completam o visual casual, sempre priorizando frescor e movimento. Quando precisa se arrumar um pouco mais, Yohan mostra que sabe se vestir bem e gosta de aparecer mais estiloso
sapatos:Yohan gosta de manter a mesma energia leve e descontraída de suas roupas, prefere chinelos slide, papetes e tênis brancos de lona. Para momentos mais arrumados, ele escolhe tênis retrô ou mocassins minimalistas. Em eventos formais, ele usa sapatos de couro leve como Oxfords ou loafers claros, mantendo a coerência com sua paleta leve e natural.
acessórios:Os acessórios são uma parte importante da identidade visual do Yohan, que costuma usar colares de contas, pulseiras de couro ou miçangas e, às vezes, tornozeleiras. Óculos de sol fazem parte de seu visual sempre que possível. Mesmo quando se arruma para ocasiões formais, ele mantém acessórios discretos — como um colar fino ou um anel delicado.
tatuagens:Uma tatuagem no tornozelo da palavra "faith" (fé), uma tatuagem no braço (bíceps) que diz "No 1 Like Me" (Ninguém é como eu) e uma atrás da orelha..

        Baek Yohan é fruto de um romance inesperado e tão livre quanto a vida dos dois malucos que lhe deram origem, os seus pais nunca planejaram ter um filho, muito menos construir uma família, mas o destino tinha outros planos. Seu pai, Baek Haru, filho de um coreano e uma japonesa, foi criado em Okinawa e cresceu cercado por liberdade, ondas e música; sempre viveu sem pressões e guiado apenas pelo fluxo da vida. Já sua mãe, Seori, era uma artista de espírito igualmente criativo, mas nascida dentro de uma família tradicional e conservadora no belíssimo condado de Yangyang.
       O romance deles começou quando a família de Seori decidiu tirar férias em Okinawa, onde conheceu Haru e acabou se apaixonando: um breve romance de verão, despreocupado, cheio de praia, sol, desenhos, pranchas e noites longas. Depois, se tornou um relacionamento à distância que sobreviveu através de trocas de e-mails e ligações, conseguindo ter seu reencontro mágico quando Haru conseguiu ir até o condado onde ela vivia. Foram duas semanas intensas de amor que resultaram em uma gravidez não planejada, descoberta por Haru apenas quando já estava de volta a Okinawa. Decidiram ali, ainda separados por um oceano, que se casariam, ainda que fosse um trabalho difícil e que precisariam lutar por isso.
     A execução do plano não foi nada fácil. Haru surfava, e esse era seu trabalho até aquele momento; com a descoberta da gravidez, ele decidiu abrir mão de um convite de ouro para integrar uma equipe de surfe que o levaria ao Havaí, apenas para trabalhar muito — o suficiente para juntar dinheiro e, assim, casar com a mulher que amava. Enquanto isso, Seori enfrentava sozinha a maior parte da gravidez, lidando com a desaprovação silenciosa (e às vezes explícita) de sua família, trabalhando para conseguir dinheiro que pudesse ajudar o futuro marido a concluir o plano maluco que tinham feito juntos.
    Quando Haru finalmente reuniu o suficiente, recebeu uma nova proposta que envolvia a mesma equipe que tinha recusado antes; agora ele trabalharia na equipe técnica e receberia não só uma casa no Havaí, como estabilidade e um bom salário. Não recusou, mas pediu que lhe dessem tempo para ir até a Coreia buscar Seori e, finalmente, se casar com ela. Porém, tudo se complicou quando chegou em Yangyang: convencer a família dela de que era um bom pretendente foi uma batalha, na qual ele perdeu com a reprovação do pai dela, pois a gravidez inesperada de Seori trouxe conflitos tão intensos que romperam a relação da jovem com os pais.
     Exaustos daquela pressão, o casal tomou a decisão de seguir o caminho contrário do esperado: escondidos, se casaram em um cartório com testemunhas aleatórias que encontraram por lá e, só depois, que Seori avisou à família que se mudaria, partiram juntos para o Havaí, carregando todos os seus sonhos em algumas malas e sacolas, deixando tudo para trás.
       A vida deles recomeçou no Pacífico. Yohan nasceu algumas semanas depois, antes mesmo de o casal se estabelecer. Foi a comunidade havaiana que acolheu os recém-chegados e, também, foi ela quem trouxe Yohan ao mundo, no qual foi carinhosamente apelidado de Hono, em referência à sua chegada inesperada e ao sentimento de que ele “veio do mundo e parou ali porque os deuses quiseram”.
       Foi assim que ele cresceu: entre o mar, a arte e a ausência de pressões sociais. Surfista desde criança por influência de seu pai, adotou o oceano como seu segundo lar e a prancha como extensão de si mesmo. A arte veio pela mãe, que sempre incentivou seus desenhos, celebrando cada traço como se fosse uma obra-prima. Ainda que tivesse essa forte influência, a carreira de surfista profissional começou cedo, aos 14 anos, e isso acabou atrasando a sua vida acadêmica, embora Yohan sempre tivesse rendimento excelente nos estudos. Formou-se no ensino médio aos dezenove anos e decidiu que só consideraria uma universidade depois que conseguisse seu primeiro mundial e foi exatamente aí que acabou entrando de forma tardia em uma faculdade.
       A conexão com a Coreia nunca foi exatamente profunda, mas Yohan desejava essa ponte e, foi aí que descobriu que o país agora oferecia um programa de bolsa atleta para esportes de categoria olímpica, incluindo, claro, o surfe. Bastava ter uma carreira sólida, títulos juvenis ou algum destaque profissional que chamasse a atenção da instituição, e, claro, do país. Então Yohan viu ali que as suas chances na universidade eram grandes, bastava se oferecer como representante do país nas olimpíadas e apresentar o seu currículo poderoso dentro da categoria. Dessa forma foi selecionado para ingressar como aluno bolsista, desde que conciliasse treinos e estudos com responsabilidade. Não foi um problema — Yohan era disciplinado de um jeito natural, quase intuitivo.
   E foi nesse equilíbrio que, ironicamente, se aproximou da família materna. Já que se mudaria para a Coreia, precisou escolher um lugar próximo o suficiente para não atrapalhar seus treinos, e Yangyang, uma das regiões mais conhecidas pelas “boas ondas”, foi a sua escolha. Ele conheceu os avós longe de seus pais, escondendo deles sua ligação com a família, mas se deram bem com muita facilidade, e esses avós encontraram nele a chance de viver ao lado de um neto que nunca tiveram a oportunidade de conhecer, Yohan só abriu o jogo quando ele não conseguiu mais esconder a ligação sanguínea que havia entre eles.
     Agora, após dois anos na JIA, ampliou sua formação com a inclusão de animação no currículo e conseguiu unir as duas paixões que herdou de seus pais: o mar e a arte. Seu próximo objetivo se tornou mais simples e, ao mesmo tempo, gigante: competir nas Olimpíadas e conquistar sua tão sonhada medalha de ouro.